A ministra Cármen Lúcia afirmou nesta quinta-feira (9), durante o julgamento da constitucionalidade da Lei Maria da Penha, que o preconceito contra a mulher também atinge ministras do Supremo Tribunal Federal.
A Lei Maria da Penha protege mulheres contra a violência doméstica e torna mais rigorosa a punição dos agressores. Atualmente, o Supremo Tribunal Federal tem duas mulheres entre os 11 integrantes - Cármen Lúcia e Rosa Weber, que assumiu neste ano.
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Ao citar ditados populares que, segundo ela, demonstram a discriminação contra as mulheres, Cármen Lúcia afirmou que as ministras do STF também são alvo de preconceito.
"Alguém acha que uma ministra deste tribunal não sofre preconceito? Mentira, sofre. Não sofre igual - outras sofrem mais que eu -, mas sofrem. Há os que acham que não é lugar de mulher, como uma vez me disse uma determinada pessoa sem saber que eu era uma dessas: 'Mas também agora tem até mulher'. Imagina", desabafou a ministra.
"Queremos ter companheiros, não queremos ter carrascos. Não queremos viver com medo porque o medo é muito ruim. E o medo aniquila a tal ponto que gera a vergonha", disse a ministra.
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