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- O que ele disse no julgamento, que não
havia premeditado, foi uma estratégia de defesa - afirmou, classificando o
crime como “bárbaro”.
A militante feminista destacou que os jovens
devem refletir sobre o fim trágico do caso de Lindemberg e Eloá Pimentel.
- Eram dois jovens no começo da vida. O que
ele dizia que sentia não era amor. É posse. A não aceitação do fim do
relacionamento. As jovens devem ficar alertas porque ciúme excessivo não é
paixão. Essa possessão, esse machismo, não valem nada. Vamos para o século XXI.
Para Maria Amélia de Almeida Telles, da União
de Mulheres de São Paulo, o resultado do julgamento já era esperado.
- É importante que se puna e enfrente essa
questão da violência contra a mulher - declarou, acrescentando que ficou
surpresa com o fato de Lindemberg não ter manifestado durante o julgamento que
não tinha o direito de tirar a vida de Eloá.
Fonte: Retirado do
site http://oglobo.globo.com/ em 17 de fevereiro de 2012 às 14h00min.
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