Brasil está em 80º em ranking de igualdade de gênero com 145 países. Mulheres brasileiras têm sub-representação política no mercado de trabalho e estudam menos. Mas desigualdade de gênero é fenômeno global. “As oportunidades econômicas e a capacitação das mulheres permanecem profundamente limitadas”, diz estudo da ONU sobre desenvolvimento humano. Suécia lidera ranking. Iêmen é o último.
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Mesmo após eleger sua primeira presidenta, o Brasil ainda ocupa uma posição nada cômoda no ranking mundial de igualdade de gênero: o 80º lugar de 145 países pesquisados. Segundo o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), divulgado nesta quarta feira (2) pelas Nações Unidas junto com o IDH, apenas 9,6% dos assentos nos parlamentos brasileiros, federal e locais, são ocupados por mulheres. A média mundial é de 19%. Em compensação, o Brasil é um dos sete países, de um total de 150, em que o chefe de Estado eleito é uma mulher.
Na Suécia, país que lidera o ranking da igualdade de gênero, a taxa de assentos femininos no parlamento é de 45%. Em Andorra, pequeno país europeu fincado em meio aos montes Pirineus, é de 53,6%, a maior do mundo. Em contraposição, no Iêmen, considerado o mais desigual em questão de gênero, só 0,7% das mulheres ocupam cargos públicos. Em países como Qatar, Arábia Saudita, Estados Federados da Micronésia e Ilhas Salomão, nenhuma mulher detém representação política.
As maiores desigualdades de gênero se verificam na África Subsaariana, provocada pela disparidade de gênero na educação e pelas altas taxas de mortalidade materna; na Ásia do Sul, onde as mulheres ficam atrás dos homens em todas as dimensões; e no mundo árabe, afetado pela participação desigual da mulher na força de trabalho e na educação. “As oportunidades econômicas e a capacitação das mulheres permanecem profundamente limitadas”, afirma o estudo.
O estudo revela as mulheres brasileiras têm escolaridade superior à dos homens: 48,8% delas têm ao menos o ensino secundário completo, contra 46,3% deles. Mas eles pesam mais do que elas na composição da força de trabalho.
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Fonte: Retirado do site http://correiodobrasil.com.br/ em 02 de novembro de 2011 às 20h15min.
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