quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Brasil está em 80º em ranking de igualdade de gênero com 145 países

Brasil está em 80º em ranking de igualdade de gênero com 145 países. Mulheres brasileiras têm sub-representação política no mercado de trabalho e estudam menos. Mas desigualdade de gênero é fenômeno global. “As oportunidades econômicas e a capacitação das mulheres permanecem profundamente limitadas”, diz estudo da ONU sobre desenvolvimento humano. Suécia lidera ranking. Iêmen é o último.

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Mesmo após eleger sua primeira presidenta, o Brasil ainda ocupa uma posição nada cômoda no ranking mundial de igualdade de gênero: o 80º lugar de 145 países pesquisados. Segundo o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), divulgado nesta quarta feira (2) pelas Nações Unidas junto com o IDH, apenas 9,6% dos assentos nos parlamentos brasileiros, federal e locais, são ocupados por mulheres. A média mundial é de 19%. Em compensação, o Brasil é um dos sete países, de um total de 150, em que o chefe de Estado eleito é uma mulher.

Na Suécia, país que lidera o ranking da igualdade de gênero, a taxa de assentos femininos no parlamento é de 45%. Em Andorra, pequeno país europeu fincado em meio aos montes Pirineus, é de 53,6%, a maior do mundo. Em contraposição, no Iêmen, considerado o mais desigual em questão de gênero, só 0,7% das mulheres ocupam cargos públicos. Em países como Qatar, Arábia Saudita, Estados Federados da Micronésia e Ilhas Salomão, nenhuma mulher detém representação política.

As maiores desigualdades de gênero se verificam na África Subsaariana, provocada pela disparidade de gênero na educação e pelas altas taxas de mortalidade materna; na Ásia do Sul, onde as mulheres ficam atrás dos homens em todas as dimensões; e no mundo árabe, afetado pela participação desigual da mulher na força de trabalho e na educação. “As oportunidades econômicas e a capacitação das mulheres permanecem profundamente limitadas”, afirma o estudo.

O estudo revela as mulheres brasileiras têm escolaridade superior à dos homens: 48,8% delas têm ao menos o ensino secundário completo, contra 46,3% deles. Mas eles pesam mais do que elas na composição da força de trabalho.

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Fonte: Retirado do site http://correiodobrasil.com.br/  em 02 de novembro de 2011 às 20h15min.

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