Mais de 300 mulheres participaram da III Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres do Espírito Santo, que ocorreu de 3 a 5 de novembro, em Aracruz. Além da questão da autonomia, a plenária reafirmou a necessidade de ampliação da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência.
O Espírito Santo registrou, segundo a promotora Sueli Lima, do Núcleo de Gênero do Ministério Público Estadual, 110 homicídios de mulheres em 2011. O Estado além de liderar as mortes de jovens, está no topo das estatísticas de violência contra a mulher há alguns anos.
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CONHECER – A ministra Iriny Lopes, a
o abrir a conferência, ressaltou que aquele era um espaço democrático, momento de diálogo, análise e construção.
o abrir a conferência, ressaltou que aquele era um espaço democrático, momento de diálogo, análise e construção.
“Só conseguimos alterar uma realidade quando reconhecemos os problemas. É esse patamar de reconhecimento, de que perdura a desigualdade entre homens e mulheres no nosso país e no mundo, que nos podemos interferir. Só alteramos o que conhecemos e reconhecemos”, ressaltou a ministra.
Iriny Lopes lembrou que as propostas da conferência deveriam ter em mente os princípios de respeito à diversidade e combate a todas as formas de racismo, homofobia, discriminação contra as pessoas com deficiência; indígenas, ciganas, entre outras.
RELIGIÃO – “A religião de cada pessoa é de foro íntimo e não pode interferir na política. O estado é laico. A defesa e a convicção de que o Estado é laico: com respeito ao exercício da liberdade religiosa, entretanto, as políticas públicas não podem se mover em função de crenças religiosas”, lembrou.
A ministra disse ainda que a Secretaria de Políticas para as Mulheres enviou R$ 2,5 milhões para o Pacto de Enfrentamento à Violência e que o governador garantiu a contrapartida do Estado.
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