Após
uma reunião com os integrantes do grupo 04 do Curso de Gestão Pública em Gênero
e Raça do polo UAB de Aracruz, verificamos que todos os planos e ações
apresentadas são plenamente executáveis, e se assim fossem melhorariam e muito
a qualidade de vida da população de Aracruz e região.
Dentre
as belas ideias apresentadas verificamos que 03 delas se complementavam o que
tornaria a sua implementação ainda mais fácil, além de diminuir os gastos com
sua colocação em prática, ampliando o público beneficiado.
Das
três ações verificamos que elas poderiam ser aplicadas e desenvolvidas em um
mesmo espaço físico, seriam elas:
·
Lar
Doce Lar (Consiste numa casa de acolhimento para mulheres vítimas de violência
doméstica. A residência tem como objetivo minimizar os efeitos gerados para a
mulher após a agressão, Já que depois estas fazem a denúncia, muitas vezes não
tem lugar para ir com seus filhos, em muitos casos retornam aos seus lares, no convívio
com o agressor. Dessa forma, essa residência funcionaria como ponto de apoio a
mulheres vítimas de agressão e a seus filhos, principalmente para romper aquele
laço de dependência que algumas têm em relação ao marido agressor, e na maioria
dos casos é a dependência que impede a denúncia).
·
Casa
da Mulher (Será um espaço de convivência e preparação para o mercado de trabalho.
Aproveitando a mesma estrutura do LAR DOCE LAR, essas mulheres seriam
capacitadas com cursos para que elas pudessem ingressar no mercado de trabalho,
fortalecendo ainda mais a ideia de ruptura de dependência com o agora ex-marido.
Tal projeto tem a função de dar a mulher independência para que dentro em breve
possa caminhar com suas próprias pernas).
·
Grupo
de Ajuda para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica (Ainda com o pensamento
de reduzir custos e aproveitar estruturas já prontas, tal projeto será
viabilizado dentro dos dois projetos anteriores e consistirá em grupo de ajuda,
nos moldes do AA – Alcoólicos Anônimos, com a intenção de auxiliar as mulheres
vítimas de violência doméstica a superar o trauma de violências sofridas. Essas
reuniões, com a presença de psicólogos e outros profissionais, poderiam, por
exemplo, ser realizadas a noite, depois da jornada de trabalho da mulher, que
após frequentar as aulas da CASA DA MULHER, conseguiu ingressar no mercado de
trabalho e dentre em pouco, já conseguirá se manter e cuidar dos filhos, não
necessitando mais das estruturas acima descritas).
Percebemos
então que as políticas públicas se complementam, dentro de um mesmo espaço
físico, o que reduz custos de manutenção e implementação.
Após
5 anos de Lei Maria da Penha o Estado tem que fazer efetivamente o seu papel e
criar mecanismos para que a legislação seja respeitada. A norma legislativa é
muito boa, elogiada em diversos países do mundo, o que falta é que ela seja
cumprida e que sejam criados meios efetivos de proteção e ajuda a essas mulheres
que são vítimas, mas querem se livrar das garras de seus maridos e
companheiros, que se acham donos delas.
Adaptação
feita pelo aluno GPPGR Anderson Pissinate Poltronieri do polo UAB Aracruz, com
base nos planos de ações apresentados pelos integrantes do grupo 04 do Curso de
Gestão Pública em Gênero e Raça.
Nossa..ficou ótimo tudo junto!!!
ResponderExcluirMuitoooo bom..
ResponderExcluirEngraçado como as idéias se entrosaram né...
Muito bom mesmo...Parabéns Equipe...