De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios realizada em 2007 pelo Instituo Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a mulher brasileira, em média, possui um ano a mais de
estudo em relação aos homens.
A pesquisa demonstrou que em média a mulher
brasileira estuda nove anos, enquanto os homens ficam na escola por cerca de
oito anos. Entretanto essa vantagem não se reflete
quando verificamos que os cargos de chefia, na sua maioria são ocupados por
homens.
Durante o nosso curso, percebemos que a luta
das mulheres por um lugar ao sol vem ganhando força, mas ainda verificamos muitos
preconceitos e uma grande desigualdade salarial entre o que é pago ao homem e o que é dado em contrapartida ao labor da mulher.
Outra grande dificuldade é a dupla jornada
que a mulher enfrenta, já que após o dia de trabalho, a maioria ainda tem que
cuidar dos afazeres domésticos e dos filhos, tendo em vista que muitos homens ainda não dividem essa tarefa com as suas esposas.
Esse fator dificulta ainda mais a situação, pois muitos empregadores evitam a contratação de mulheres com filho, justamente
preocupados com essa dupla jornada que a mulher geralmente pode ter.
Recentemente observamos a eleição da senhora
Dilma Roussef a Presidência da República, outros bons exemplos também existem,
mas gostaria de compartilhar com vocês a história de Silvia Nobre Waiãpi, que se tornou a
primeira Oficial índia do Exército Brasileiro.
É mais uma conquista das mulheres e das
minorias étnicas no Brasil.
Fonte: Texto produzido pelo aluno GPPGR/UFES - Polo Aracruz -
Anderson Pissinate Poltronieri. Vídeo retirado do site http://www.youtube.com
em 26 de outubro de 2011 às 19h37min.
Parabéns Anderson muito bom o vídeo!
ResponderExcluirDe muita relevancia para o curso e para as Mulheres Indígenas do Brasil; em especial para dar visibilidade as mulheres indígenas Tupiniquim e Guarani de Aracruz, tão discriminadas e ao mesmo tempo, com um grande potencial.
Na aldeia de Caeiras está a sede da Associação do Grupo de Mulheres indígenas que desenvolve um importante papel político economico e social entre aquele povo, vale a pena conhecê-las e criar um espaço aqui também!!!
Um abraço
Thiago Henrique Fiorott
Indigenista Especializado
FUNAI/CR/GVR/MG-ES
Aluno GPPGR/UFES/Polo Mantenópolis
Outro ponto importante de reflexão que esta reportagem traz, é a questão do acesso das indias brasileiras aos postos de trabalho.
ResponderExcluirEsta é uma exceção; são aproximadamente 5 mil mulheres no exército e uma única índia... e isso se reproduz nas outras categorias profissionais... bem como nas vagas para a educação...
Precisamos rever essas questões...
Continue abordando o tema aí em Aracruz!!!
Muito obrigado pelo elogio Thiago, e quero dizer que a sua bela opinião também contribui, juntamente com a matéria postada para que, como futuros gestores de políticas públicas, possamos refletir e procurar alternativas para modificar a realidade das minorias étnicas. Um abraço, e mais uma vez, obrigado!
ResponderExcluirAnderson Pissinate Poltronieri
Aluno GPPGR/UFES - Polo Aracruz - ES
Parabens Anderson, excelente postagem!!! é bom ver que o cenário nacional tem mudado para melhor em relação a conquista dos postos de trabalho pelas mulheres, principalmente as indigenas e negras. Valeu!
ResponderExcluirObrigado Marcio, um abraço!
ResponderExcluirAnderson Pissinate Poltronieri
Aluno GPPGR/UFES - Polo Aracruz - ES
Apenas para colaborar com a história... Não foi fácil e nem é fácil ter que provar o tempo inteiro que você é capaz e que a floresta não te limitou. Ainda existe uma história dilacerante em busca da igualdade...
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