domingo, 11 de dezembro de 2011

Levantamento Bibliográfico Módulo III

Gestão de políticas Públicas em Gênero e Raça: Políticas Públicas e Raça

Falando sobre desigualdades raciais no Brasil, é importante observar para a seguinte informação. A maioria das informações estatísticas do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, órgão do governo brasileiro que coleta diversas informações demográficas e socioeconômicas sobre o país.

Relata termos de classificação racial, utilizando a autodeclaração de cor com as seguintes alternativas: branco, preto, pardo, amarelo (população de origem asiática) e indígena. Alguns estudos sobre desigualdades raciais utilizam os termos negro, não-brancos ou afros descendentes.

Pode-se construir a trajetória política do movimento negro brasileiro desde o início do século XX, mostrando seus diferentes ciclos de mobilização ao longo da história.

Neste modulo abordamos as estratégias de ação, os objetivos e as formas organizativas dessa ação coletiva, destacando a atuação das mulheres negras. Tomando como referência a literatura sobre o tema, buscamos uma diversidade de dados empíricos sobre o ativismo dos movimentos negros, as transformações de identidades desses movimentos sociais, bem como os principais desafios enfrentados por suas lideranças e associações na luta contra o racismo e em favor de ampliar a cidadania.

O combate ao racismo atinge várias dimensões com amplitude de tentar excluir a desigualdade, combatendo o preconceito e abarcando o progresso social, a integração continental e o fim da construção histórica sobre a violência da mulher e dos negros.

De acordo com as referencias, tivemos a oportunidade de nos orientar e embasar nestas obras descritas e que foram importantíssima  para desenvolver os trabalhos.
ALBERTI, V.; PEREIRA, A. A. Histórias do movimento negro no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas/ Pallas, 2007.
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CONTINS, M. Lideranças Negras. Rio de Janeiro: Aerplano, 2005.
COSTA PINTO, L. A. O negro no Rio de Janeiro: relações de raça numa sociedade em mudança. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1953. (Coleção Brasiliana, 5, v. 276).
D’ADESKY, J. Pluralismo Ético e Multiculturalismo: Racismos e anti-racismos no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2001.
DOMINGUES, P. A insurgência de ébano: História da frente negra brasileira (1931-1937). 2005. 341 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, USP, São Paulo, 2005.
FAUSTO, B. O crime no restaurante chinês. São Paulo: CIA das Letras, 2008.
FERNANDES, F. A integração do negro à sociedade de classes. Boletim FFLCH. São Paulo, n. 301, 1964. (Coleção Sociologia I, n. 12).
FERRARA, Miriam Nicolau. A imprensa negra paulista (1915 – 1963). Boletim FFLCH. São Paulo, 1986. (Coleção Antropologia, n. 13).
FIGUEIREDO, A. Novas Elites de Cor: estudo sobre os profissionais liberais negros de Salvador. São Paulo: Annablume / UCAM, 2002.
GIACOMINI, S. M. A alma da festa: Família, etnicidade e projetos num clube social da Zona Norte do Rio de Janeiro – O Renascença Clube.Belo Horizonte: UFMG., 2006.
GOMES, F. Negros e Política (1988-1937). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, 96 p. (Série Descobrindo o Brasil).
GONZALEZ, L. A mulher negra na sociedade brasileira. In: LUZ, M. (org.). Lugar da Mulher: estudos sobre a condição feminina na sociedade atual. Rio de Janeiro: Graal, 1982, p. 87-106. (Coleção Tendências, 1).
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______. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Ciência Sociais Hoje. Brasília: ANPOCS, 1983, p. 223-243.
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Texto produzido pela aluna GPPGeR/UFES - Jovilde da Penha Favalessa Almeida e Jussara Passos – Polo Aracruz.

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