domingo, 29 de janeiro de 2012

Copa 2014: programa vai capacitar mulheres vítimas de violência

O Distrito Federal possui um serviço destinado às mulheres vítimas de violência doméstica e que estejam em situação de risco em seus lares: a Casa Abrigo. A partir de agora, elas poderão realizar os cursos do programa Qualificopa, que tem como objetivo capacitar trabalhadores para atender as demanda da Copa do Mundo de 2014.

“As mulheres da Casa Abrigo normalmente não possuem renda, por isso ficam sujeitas à violência dos maridos. O Qualificopa é uma das vias para dar autonomia a elas”, destaca a secretária da Mulher do DF, Olgamir Amância.


www.dfagora.com.br/

Para participar das aulas, as mulheres receberão alguns cuidados para evitarem a exposição, já que passaram por situações de violência e permanecem na Casa por ainda correrem riscos. O governo providenciará transporte e segurança. Além disso, nem todas poderão realizar cursos no mesmo local, ainda que optem pelos mesmos currículos. Outro ponto a ser observado é que as mulheres não poderão realizar seus cursos próximos ao local onde moravam até ir para a Casa Abrigo.

Segundo Olgamir Amância, as mulheres ficaram bastante felizes ao saber que poderiam participar do Qualificopa, pois é uma maneira de melhorar a autoestima abalada pela situação a que foram submetidas. “Este é um resgate dessas mulheres. Uma oportunidade concreta de recomeçar. A partir de agora essas mulheres passarão a ser donas dos seus destinos”, comemora.

Um dos quesitos para se inscrever no Qualificopa é ter concluído pelo menos a 5ª série do ensino fundamental. Hoje estão na Casa Abrigo cerca de 25 pessoas, incluindo crianças pequenas que não podem ser separadas das mães.

Fonte: Retirado do site http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php  em 29 de janeiro de 2012 às 07h35min.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rosane Dias da Silva, assassinada pelo marido, seria mais uma vítima da burocracia ou descaso policial?

Rosane Dias da Silva tinha apenas 23 anos e uma filha. Apanhava constantemente do marido. Por volta da 1 hora do dia 23 de janeiro de 2012, ela ligou para o Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes) informando que mais uma vez estava sendo agredida pelo marido.

Pobre Rosane. Confusa, ela teria dado endereço errado ao Ciodes. Ou melhor, só número errado. Disse que morava na casa número 99 da Rua Laranja da Terra, no bairro Parque das Gaivotas, na região de Nova Almeida, na Serra.

http://cariacica.spaceblog.com.br
O Ciodes, prontamente, mandou para o local uma guarnição do 6° Batalhão da Polícia Militar (Serra). Os policiais foram para a Rua Laranja da Terra, mas alegam nada ter encontrado de anormal, nem o número 99. Também pudera: Rosane estava sendo agredida na casa ao lado, no número 89. Como robôs, os policiais deram meia volta, entraram na viatura (se é que eles saíram do carro) e foram embora do bairro.

Uma hora depois, o Ciodes recebe outro telefonema. Desta vez para avisar que a mulher que havia denunciado o espancamento acabara de ser assassinada, com duas facadas na nuca. O assassino era o mesmo homem que a agredia minutos antes. Voltaram para o bairro, só para recolher o corpo, já estirado no meio da rua, os mesmos policiais que estiveram no local uma hora antes.

Os jornais Notícia Agora e A Tribuna “culpam” o erro de Rosane por sua morte. Informam os dois jornais – com base, é claro, na justificativa do Ciodes e não em suas próprias apurações jornalísticas  – que a mulher somente não foi salva pelos policiais militares porque forneceu o número errado de sua casa.

Nem precisava do Ciodes dar essa justificativa para explicar a morte de Rosane, porque ninguém em sã consciência vai afirmar que os policiais militares que foram à rua onde ocorreu a tragédia são culpados pela morte de Rosane.

Ficam, entretanto, algumas indagações: se  esses mesmo policiais fossem um pouco mais comprometidos com sua função, o assassinato de Rosane teria sido evitado?

E se eles tivessem levantado a bunda do banco da viatura, mesmo de madrugada, e saído de casa em casa da Rua Laranja da Terra e perguntado a cada morador onde residia Rosane Dias da Silva, poderiam ter evitado a morte da mulher?

As Polícias Militares de todo o Brasil precisam urgentemente de uma mudança. Não há mais espaço para tanta burocracia dentro dessas corporações. Seus integrantes, sejam eles oficiais ou praças, precisam ser desenrolados.

Não é mais concebível que a mesma Polícia Militar que enfrenta com balas de borracha e spray de pimenta jovens estudantes que fecham avenidas em protesto contra aumento de passagem de ônibus seja a mesma polícia que não procura direito a casa onde uma mulher está sendo espancada pelo marido.

Não é admissível que a mesma polícia que enfrenta com balas de borracha e spray de pimenta pobres moradores que invadem uma propriedade particular, cumprindo com perfeição um mandado de despejo dado pela Justiça, não consegue enxergar outra casa a não ser a de número 99 numa rua escura e sem calçamento, passado pelo Ciodes?

Não é mais possível que a mesma Polícia Militar que tem como principal missão salvar vidas permita que seus integrantes voltem para a base sem solucionar ou encontrar o alvo pela qual foram designados?

Por ironia do destino, horas depois do assassinato de Rosane, o Tribunal de Justiça implantou a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, que tem o objetivo  reduzir os altos índices de violência contra mulheres no Espírito Santo.

Somente em 2011, 133 mulheres foram assassinadas pelos maridos no Estado. Em 2011, a Polícia Civil abriu mais de 3.360 inquéritos contra maridos agressores.

Mas, quantas Rosanes ainda serão assassinadas até que cada órgão de segurança pública assuma a sua responsabilidade e afaste de vez a burocracia e o descaso?

Fonte: Retirado do site http://elimarcortes.blogspot.com/  em 25 de janeiro de 2012 às 22h37min.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SPM divulga as resoluções da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Garantir e ampliar os direitos das trabalhadoras domésticas, com especial ênfase na equiparação de direitos com as/os demais trabalhadoras/es; criar e ampliar programas de qualificação, capacitação e formação de mulheres para o mercado de trabalho, rural e urbano; reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial; ampliar a licença maternidade para 180 dias a todas as trabalhadoras;  e garantir o direito ao trabalho no campo e na cidade, promovendo medidas e ações específicas para a igualdade entre mulheres e homens, consolidando a política de valorização do salário mínimo e implementando ações para a igualdade salarial entre gêneros. As resoluções foram aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada de 12 a 15 deste mês, em Brasília.

http://www.anamup.com.br/site/
O documento é fruto de intensos debates sobre políticas públicas, durante os quatro dias de evento, cujo tema central foi Autonomia e Igualdade para as Mulheres.

No aspecto autonomia econômica e social, ainda, é ressaltada a necessidade de garantir a capacitação para absorção da força de trabalho feminina em ocupações que não sejam somente as tradicionalmente consideradas “femininas”, em grandes eventos e obras, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, por exemplo.

 AVALIAÇÃO - “A 3ª Conferência nos trouxe condições de dar mais consistência às ações aprovadas, criando meios de implementação por parte dos governos, e a transparência permitirá a fiscalização por parte da sociedade”, afirma a ministra Iriny Lopes.
Para ela, as 2.500 delegadas, coerentes com as demandas das mulheres brasileiras e a determinação da presidenta Dilma de combate à pobreza e à miséria, hierarquizaram resoluções e ações que possibilitam condições de avançar na autonomia econômica e financeira das mulheres.

“Foi uma conferência positiva e afirmativa da agenda feminista, e reforçou a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)”, resume a ministra.

MUNDO DO TRABALHO - Cerca de 2.500 mulheres de todo o País, entre delegadas e convidadas, participaram da conferência, unindo forças para a consolidação das políticas para as trabalhadoras. O que, para elas, só é possível através do fortalecimento da autonomia financeira, social e cultural da mulher, combatendo todas as formas de discriminação, promovendo relações mais igualitárias no mercado de trabalho, priorizando processos seletivos internos transparentes e democráticos.

Ainda no que diz respeito a trabalho, a ideia é fomentar a participação de mulheres jovens e jovens negras, indígenas e da floresta, quilombolas, com deficiência, lésbicas, ciganas e assentadas no mercado, garantindo e fiscalizando a aplicabilidade da lei que oferece às mulheres adolescentes o primeiro emprego como aprendiz.

Da mesma forma, fortalecer organizações produtivas de mulheres rurais, pescadoras, ribeirinhas, extrativistas, levando em conta as especificidades, garantindo o acesso ao crédito, à assistência técnica, bem como o apoio à comercialização e agricultura familiar. 

Em relação a comunidades indígenas, especificamente, a proposta aprovada na conferência defende a demarcação e desintrusão de terras indígenas e a titulação das comunidades remanescentes de quilombos, garantindo o acesso ao crédito fundiário, à assistência técnica e agroindustrialização de base familiar.

OUTRAS ÁREAS - Num plano mais geral, ampliar a construção e o financiamento de creches e pré-escolas públicas, nos meios urbano e rural, priorizando a educação de qualidade em tempo integral, e o transporte escolar gratuito. Tão importante como promover, ao mesmo tempo, uma cultura de compartilhamento do trabalho doméstico entre mulheres e homens, como a realização de campanhas, a ampliação de licença paternidade e o debate sobre licença parental.

E, em relação à autonomia pessoal, o documento destaca a necessidade de ampliar, aperfeiçoar e monitorar a Rede de Atendimento às Mulheres em situação de violência, dando visibilidade, articulando atores estaduais, municipais e federais, garantindo, assim, a inclusão de programas, serviços e ações nos ciclos orçamentários e a efetiva implementação da Lei Maria da Penha e demais normas jurídicas nacionais e internacionais que respeitem os direitos humanos das mulheres e uma vida digna e sem violência.

Fonte: Retirado do site http://www.sepm.gov.br/  em 19 de janeiro de 2012 às 08h16min.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para mulheres, igualdade no trabalho é prioridade

Eventos preparatórios e etapa nacional mobilizaram 200 mil pessoas em todo o País

A garantia e ampliação dos direitos das trabalhadoras domésticas para a equiparação de direitos com outros segmentos profissionais. Criação e ampliação de programas de qualificação, capacitação e formação de mulheres para o mercado de trabalho, rural e urbano. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e universalização da licença-maternidade. Estes são os principais destaques entre as resoluções aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada de 12 a 15 de dezembro, em Brasília.

encontrodeinvestidoras.blogspot.com
“A Conferência nos trouxe condições de dar mais consistência às ações aprovadas, criando meios de implementação por parte dos governos, e a transparência permitirá a fiscalização por parte da sociedade”, afirma a ministra da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres , Iriny Lopes. Na avaliação da ministra, as 2.500 delegadas hierarquizaram resoluções e ações que possibilitam condições de avançar na autonomia econômica e financeira das mulheres.

A construção da igualdade de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres brasileiras e, ainda, que contribua para a erradicação da pobreza extrema e para o exercício pleno da cidadania norteou o evento.

O documento final também destacou a necessidade de ampliar, aperfeiçoar e monitorar a Rede de Atendimento às Mulheres em situação de violência e a efetiva implementação da Lei Maria da Penha. Também neste sentido, o aprimoramento e acompanhamento da legislação nacional e internacional que respeite os direitos humanos das mulheres a uma vida digna e sem violência.

A 3ª edição da Conferência contabilizou a participação de duzentas mil pessoas durante todo o processo. Na etapa nacional, assim como nas outras, as mulheres eram a maioria entre os 2.300 delegada(o)s e 500 observadora(e)s e convidada(o)s. As etapas municipais foram realizadas em 1.200 municípios

Fonte: Retirado do site http://www.secom.gov.br/  em 19 de janeiro de 2012 às 17h00min.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

8ª edição do Troféu Mulher Imprensa

Pelo oitavo ano consecutivo, em comemoração ao "Dia Internacional da Mulher", a Revista e o Portal IMPRENSA, em parceria com Maxpress, realizam o Troféu Mulher Imprensa, único prêmio do Brasil destinado a reconhecer o trabalho das mulheres nas redações brasileiras.

São 14 categorias que visam premiar as profissionais de destaque em cada setor, segundo voto dos internautas do Portal IMPRENSA. Além do “Troféu Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo”, uma premiação especial que tem o objetivo de reconhecer o histórico de carreira e a importância da participação da homenageada no desenvolvimento da comunicação no país.

www.proteste.org.br

Nesta 8ª edição do Troféu Mulher IMPRENSA, as finalistas de cada categoria foram indicadas por um júri de excelência, composto por profissionais de relevância do mercado brasileiro, que cobrem ou têm pleno conhecimento da mídia na qual votaram. Também fizeram parte do júri representantes da Maxpress e das redações da Revista e Portal IMPRENSA. As mais votadas de cada categoria seguiram para cédula eletrônica para disputar a preferência dos internautas.

São 14 categorias de votação popular, sendo elas:

• Âncora de telejornal
• Âncora de rádio
• Assessora de Imprensa
• Colunista de jornalismo impresso
• Comentarista ou colunista de rádio
• Comentarista ou colunista de TV
• Diretora ou editora de redação (qualquer mídia)
• Jornalista de mídias sociais
• Repórter de jornal
• Repórter de rádio
• Repórter de revista
• Repórter de site de notícias
• Repórter de telejornal
• Repórter fotográfica de jornal ou revista

As jornalistas que mais somaram pontos, segundo os critérios acima descritos, em cada uma das 14 categorias foram para a segunda fase (conheça as finalistas), de votação aberta em cédula eletrônica via site.

A votação da segunda fase da 8ª edição do Troféu Mulher IMPRENSA teve início no dia 9 de janeiro de 2012 e vai até às 23h59 do dia 10 de fevereiro de 2012, sendo permitido apenas um voto por e-mail, durante todo o processo.

As vencedoras de cada categoria serão divulgadas em 22 de fevereiro de 2012, em matéria do próprio site do prêmio e no Portal IMPRENSA.

Fonte: Retirado do site http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php  em 11 de janeiro de 2012 às 12h12min.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Na Colômbia, agora é lei: homens e mulheres devem ter salários equivalentes

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, sancionou a lei que determina que homens e mulheres tenham equivalência de salários. A medida atende a uma série de apelos de entidades de defesa das mulheres que se queixavam da discriminação salarial por sexo ou gênero, como definem os especialistas.

www.tribunahoje.com/
"Acabo de aprovar a lei que elimina a discriminação que existe contra as mulheres em matéria salarial", disse o presidente. Segundo ele, estudos recentes mostram que mulheres que ocupam os mesmos cargos de homens e têm tarefas idênticas às desempenhadas por eles chegam a receber um salário 20% inferior.

Santos determinou ainda que o Ministério do Trabalho atue com "muito rigor" no cumprimento da nova lei. De acordo com o departamento nacional de estatísticas da Colômbia, no trimestre entre agosto e outubro de 2011, a população economicamente ativa estava estimada em 22,8 milhões de pessoas, dos quais 9,76 milhões, o equivalente a 42,8%, eram mulheres.

Na relação de desempregados, estimados em cerca de 2,18 milhões, 1,24 milhões de pessoas eram mulheres, o equivalente a 56,8%.

Fonte: Retirado do site http://agenciabrasil.ebc.com.br/  em 03 de janeiro de 2012 às 09h30min.