quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Oficina de sensibilização sobre Gênero, Sexualidade e Saúde - Aracruz - ES

Aconteceu na cidade de Aracruz no Pólo da UAB do dia 23 ao dia 26 de agosto a oficina de sensibilização sobre Gênero, Sexualidade e Saúde. A oficina é fruto da Petrobras e realizada pelo Instituto Promundo – uma organização não governamental que tem como missão promover a equidade de gênero, saúde sexual e reprodutiva e prevenção de violência contra mulheres, incluindo o envolvimento de homens nestas questões.

Imagem retirada do site http://www.promundo.org.br/

O Instituto Promundo, com o patrocínio da Petrobras, iniciou em 2011 o projeto de Sensibilização sobre Gênero, Sexualidade e Saúde, voltado para adolescentes, jovens, lideranças comunitárias, agentes de saúde, profissionais de educação, e integrantes de instituições de 11 estados brasileiros. Até o mês de agosto foram realizadas 39 oficinas, tendo a participação de 1007 pessoas.

Até o final do ano serão realizadas, em mais de 30 cidades diferentes, oficinas para mais de 2000 pessoas, nas quais serão abordadas ações voltadas para a promoção da equidade de gênero e da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, jovens, mulheres e homens.

A proposta é unir representantes de diferentes áreas a fim de estabelecer ações integradas entre setores de saúde, educação, comunidade e políticas públicas e das redes municipais de proteção dos direitos da criança e do adolescente e, ainda, discutir sobre as normas que influenciam as relações entre homens e mulheres e interferem na saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens. Entre os temas abordados nas atividades lúdicas e debates estão: gênero, sexualidade, saúde sexual e saúde reprodutiva e violência. Também serão abordadas formas de garantir a proteção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens e as diferenças de poder relacionadas à faixa etária, com a elaboração de planos de ação para a promoção da equidade de gênero e da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Brasil entrega, para Ban Ki-moon, 56 mil assinaturas de homens pelo fim da violência contra as mulheres

Entre as 56 mil assinaturas, estão a do ex-jogador Raí, do cantor Sérgio Reis, do ex-presidente Lula e de centenas de autoridades políticas e homens líderes. Iniciativa marca também reforço, no Brasil, da campanha do Secretário-Geral pelo fim da violência contra as mulheres

Imagem retirada do site http://www.promundo.org.br/

Em visita ao Brasil, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, recebeu dia 16 de junho, em Brasília, 56 mil assinaturas de homens brasileiros coletadas pela campanha “Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, liderada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres.  O abaixo-assinado foi entregue pela ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que reforçou o compromisso do Governo Brasileiro com o fim da violência contra as mulheres e o envolvimento de novos atores, a exemplo do público masculino.
A lista com os nomes dos homens brasileiros vai fazer parte do contador mundial de assinaturas e ações impulsionadas pela campanha do Secretário-Geral “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”. No País, as assinaturas foram coletadas pela internet, numa demonstração do compromisso público de líderes políticos, atletas, artistas e milhares de anônimos com a implementação integral da Lei Maria da Penha e a efetivação de políticas públicas voltadas para a eliminação da violência contra as mulheres. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a ONU Mulheres, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), Instituto Papai, Instituto Promundo e Agende – Ações em Gênero e Cidadania.
Durante o coquetel em homenagem ao Secretário-Geral e sua esposa, a Sra. Ban Soon-taek, foi apresentada a versão nacional da logomarca da campanha “Brasil – UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” e do site www.onu.org.br/unase. O evento contou teve a presença dos Embaixadores da Boa Vontade da ONU, do Corpo Diplomático e de Representantes do Governo.

Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Isso corresponde ao assassinato de 10 mulheres por dia no Brasil. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. As taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, conforme o Mapa da Violência 2010, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).

UNA-SE: uma campanha global

A campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres, tem por objetivo prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo.

A UNA-SE convoca os governos, a sociedade civil, as organizações de mulheres, os jovens, o setor privado, a mídia e todo o Sistema ONU para unir forças na erradicação do fenômeno global da violência contra as mulheres e meninas. Até 2015, a UNA-SE pretende atingir cinco objetivos em todos os países:

* Adotar e fazer cumprir leis nacionais para combater e punir todas as formas de violência contra mulheres e meninas.
* Adotar e implementar planos de ação nacionais multissetoriais.
* Fortalecer a coleta de dados sobre a propagação da violência contra mulheres e meninas.
* Aumentar a consciência pública e a mobilização social.
* Erradicar a violência sexual em conflitos

FONTE: Retirado do site http://www.promundo.org.br/ em 23 de Agosto de 2011 às 10h40min.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Política para Mulheres é pauta de Conferência Municipal em Aracruz - ES

As mulheres vêm conquistando cada dia mais seu espaço na sociedade. Visando discutir e elaborar políticas públicas voltadas à construção da igualdade, fortalecendo a autonomia econômica, social, cultural e política e, ao mesmo tempo, contribuindo para a erradicação de extrema pobreza e exercício pleno da cidadania das mulheres, será realizada em Aracruz, a III Conferência Municipal de Política para Mulheres. O encontro, que acontece no dia 31 de agosto, na EMEF “Placidino Passos”, a partir das 8 horas é uma ação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semds).

Imagem retirada do site http://www.pma.es.gov.br/


Após abertura oficial, os conferencistas vão assistir a uma apresentação cultural. Na sequência, será montada a plenária e realizada a Conferência Magna, sendo abordados os seguintes temas: “análise da realidade estadual e nacional, econômica, política, cultural e dos desafios para a construção da igualdade de gênero”, “avaliação e aprimoramento das ações e políticas que integram o II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e definição de prioridades” e “análise e aprovação da plataforma de políticas para as mulheres visando à construção do Plano Estadual de Políticas para as mulheres”.

Depois da explanação dos três eixos centrais da conferência haverá debate entre os presentes. Logo após, os conferencistas, já divididos em três grupos, vão discutir e levantar propostas de cada tema abordado que, em seguida, serão aprovadas pela plenária para serem encaminhadas à conferência estadual. As conferências são realizadas em três etapas: municipal, estadual e nacional. Neste primeiro momento, também serão eleitos os 12 delegados, sendo seis titulares e seis suplentes, representantes da sociedade civil e do setor público, para representar o município na Conferência Estadual de Política para Mulheres.

De acordo com a secretária da Semds, Mayone Pontin da Rós, as conferências devem assegurar ampla e representativa participação dos segmentos sociais e entidades, interessadas e comprometidas com as questões relacionadas à mulher, bem como dos gestores e instituições governamentais ligadas ao tema. “Os representantes dos segmentos sociais representativos no município devem ser estimulados, devendo observar as dimensões de classe, étnico raciais, geracional, orientação sexual, pessoa com deficiência, rural e urbana, assim como participarem do processo de escolha como delegadas para a etapa estadual”.

Os interessados em participar da conferência podem fazer sua pré-inscrição, na Casa dos Conselhos, que fica na rua Alegria, 354, Centro, das 8 às 17 horas. É preciso preencher uma ficha de inscrição e devolver até o dia 26 de agosto.

Para conferir a programação basta acessar o link:


Fonte: Retirado do site http://www.pma.es.gov.br/ em 21 de agosto de 2011 às 14h21min.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Marcha das Margaridas - 16 e 17/08/2011

Nos dias 16 e 17 de agosto de 2011 as ruas de Brasília serão enfeitadas com a presença de milhares de “Margaridas”. O ato reafirma a presença das mulheres trabalhadoras rurais na luta por melhores condições de vida e trabalho no campo e contra todas as formas de discriminação e violência contra a mulher.
Esse grande evento acontece a cada 4 anos, sempre no mês de agosto, por ser o mês em que, há 27 anos, a líder sindical Margarida Alves foi assassinada por defender os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores rurais.  

Imagem retirada do site http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/
A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves.

Margarida Alves é um grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.

O QUE É A MARCHA DAS MARGARIDAS

É uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.

A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista e sua agenda política de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.

Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria.

Em 2011, as mulheres trabalhadoras rurais, mais uma vez, estarão nas ruas, em movimento, para protestar contra as desigualdades sociais; denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres.

Junte-se a nós. Assuma o compromisso com a luta da Marcha das Margaridas de 201. Venha marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade para todas as mulheres.

Mais informações no site: http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/ , participe você da marcha acessando o banner na coluna ao lado.

Fonte: retirado do site http://www.contag.org.br/hotsites/margaridas/ em 10 de agosto de 2011 às 12h30min.

Marido é acusado de matar a mulher com dez facadas em Vila Velha - ES

Na semana em que a Lei Maria da Penha completou cinco anos, mais uma mulher foi vítima de violência doméstica, e da forma mais grave: assassinada. A dona de casa Anita Sampaio Leite, 48 anos, foi morta com cerca de dez facadas.

O acusado do crime é o marido dela, o pedreiro Hercy de Souza Leite, 51, com quem Anita foi casada durante 30 anos. O próprio filho do casal, Wellington Sampaio Leite, 25, acredita que o pai seja o autor do crime: "Tenho certeza que meu pai matou a minha mãe", declarou o rapaz, ao prestar depoimento para a liberação do corpo.

Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), o crime pode ter ocorrido por volta das 16 horas de segunda-feira (08), quando Anita estava sozinha em casa.

O corpo da dona de casa foi encontrado por parentes, somente às 8h30 desta terça-feira (09). Anita ficou caída dentro de um banheiro em construção, na parte de trás da casa localizada em Aribiri, Vila Velha.

Policiais afirmaram que havia um rastro de sangue com cerca de cinco metros. As manchas começavam em um corredor, do lado de fora da casa. Em relatório, policiais ressaltaram a crueldade do agressor, que só desferiu golpes no pescoço e na cabeça de Anita.   

Fonte: retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php em 09 de agosto de 2011 às 22h00min.

Servidor público deixa esposa cega do olho direito em Linhares - ES

Servidor público é preso acusado de espancar, torturar e deixar companheira cega. Vítima já prestou depoimento no DPJ

Foto retirada do site http://www.panoramio.com/photo/523112

O bairro Interlagos foi cenário de um dos atos mais absurdos já registrados pela polícia quando o assunto é violência doméstica em Linhares: desconfiado de que estaria sendo traído pela companheira, um servidor público de 43 anos aderiu aos atos mais cruéis e violentos. Ele foi preso nesta segunda-feira (8) por suspeita de espancar, torturar e deixar a esposa cega do olho direito. O fato aconteceu na última terça-feira (2), no bairro Interlagos, e o delegado Fabrício Lucindo Lima, que atua no caso, confirmou ao Site de Linhares que o servidor V.A.O está preso no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ), mas que ainda não foi ouvido.

O delegado, contudo, confirmou as informações passadas ao Site de Linhares de que a vítima ainda teria sido humilhada ao ter os cabelos cortados com uma faca. A mulher e a mãe dela já foram ouvidas e agora o caso segue os trâmites de praxe.

Ainda de acordo com informações passadas para a nossa redação, a mulher teria sido torturada da meia noite de terça-feira até as 2 horas da madrugada da quarta-feira (3) e após as humilhações e espancamentos ela teria sido empurrada para dentro do carro do suspeito, e obrigada a deitar-se no chão. A vítima só não teria sido trancada no porta-malas do veículo porque as filhas do casal imploraram pela vida da mãe que, ainda de acordo com informações, teria sido transportada ferida até Minas Gerais, a fim de ser entregue à família.

A vítima, inclusive, teria passado por duas cirurgias em decorrência do espancamento.

O suspeito trabalha como servidor público no setor da Saúde, mas também atua como taxista e examinador de trânsito.

Fonte: retirado do site http://www.sitedelinhares.com.br/ em 09 de agosto de 2011 às 10h40min.

59% das mulheres agredidas não dependem dos maridos

É o que aponta dados registrados pela Lei Maria da Penha nos últimos cinco anos

De abril de 2006 a junho deste ano, a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) registrou  1.952.001 atendimentos em todo o país. Desse total, 434.734 se referem a informações sobre a Lei Maria da Penha - que tornou mais rigorosas as punições a quem agride mulheres -, o que corresponde a 22,3% do total das ligações.

Durante os cinco anos de vigência da legislação, foram registrados 237.271 relatos de violência, sendo 141.838 sobre violência física; 62.326 sobre violência psicológica; 23.456 sobre violência moral; 3.780 sobre violência patrimonial; 4.686 sobre violência sexual; 1.021 sobre cárcere privado; e 164 sobre  tráfico de mulheres.

Apenas entre janeiro e junho de 2011, o serviço registrou 293.708 atendimentos - 30.702 deles foram relatos de violência. Desse total, 18.906 se referiam à violência física; 7.205 à violência psicológica; 3.310 à violência moral; 513 à violência patrimonial; 589 à violência sexual; 153 ao cárcere privado; e 26 ao tráfico de mulheres.

De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a maior parte das mulheres que entrou em contato com o Disque 180 é parda (46%), tem entre 20 e 40 anos (64%), cursou parte ou todo o ensino fundamental (46%) e convive com o agressor há mais de dez anos (40%). Dados indicam ainda que 87% das denúncias são feitas pela própria vítima.

O perfil feito pela pasta indica também que 59% das mulheres atendidas declararam não depender financeiramente do agressor que, em 72% dos casos, é cônjuge da vítima. Os atendimentos registraram que 65% dos filhos presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe.

Dados do Conselho Nacional de Justiça divulgados em março deste ano indicam que, até julho de 2010, 331.796 processos relacionados à Lei Maria da Penha foram distribuídos em todo o país - desses, 110.998 foram sentenciados. Durante o mesmo período, foram decretadas 1.577 prisões preventivas e 9.715 prisões em flagrante, além de designadas 121 mil audiências, 93.194 medidas protetivas, 52.244 inquéritos policiais e 18.769 ações penais.

Fonte: retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php em 06 de agosto de 2011 às 09h00min.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Direto do túnel do tempo

Há gestos que marcam época, um deles é o do atleta americano Tommy Smith nas Olimpíadas do México em 1968. O gesto levou o atleta americano ao banimento do esporte e há anos de ostracismo. Veja a reportagem na integra:


Fonte: vídeo retirado do site http://www.youtube.com/ em 05 de agosto de 2011 às 11h30min.

Racismo, uma doença grave – por Alcides de Oliveira

Palavra que traduz um dos mais hediondos sentimentos que o ser humano pode sentir em relação a outro ser humano e em ralação a sua própria existência. Racismo é um vírus que é contraído através da prepotência, através da soberba, do ódio, do orgulho, da mediocridade, da intolerância e principalmente da falta de amor pelo próximo.

É através desses sentimentos vis que o ser vil não tolera as diferenças, como cor, raça, religião, gênero, não aceita a máxima que todos os seres humanos são iguais perante Deus, perante a natureza e perante a si mesmo, portanto o racismo deveria ser tratado como uma doença grave, com uma política de saúde pública, por se tratar de um desvio das funções que regulam a consciência do ser humano de se saber que existe, que vive dentro de uma sociedade, que ser racista não é uma regra mas é uma amaldiçoada exceção, que não existe raciocínio lógico quando se trata de não aceitar o outro apenas pela cor da sua pele, ou porque esta tem necessidades especiais, ou porque não é da religião deste, ou porque é homossexual, esta não aceitação não tem lógica, não tem consonância com os sentimentos elementares do ser humano, não há lógica nenhuma nem que se procure no lugar mais escondido do cérebro de um ser humano, no emaranhado de neurônios do seu ser, mesmo assim não se encontrará nenhum impulso elétrico que impulsione esse ser humano a ser um racista, desde a sua concepção, desde o seu nascimento.

Nenhum ser humano nasce racista, ele se torna racista ao se deixar infectar pelo vírus da não aceitação do outro com suas “diferenças”, ao tornar a sua existência em uma existência feita de ódio pela raça humana, prevalecendo em sua moralidade degradante somente o que um ser humano lhe apraz, ou seja, que não seja negro, nem homossexual, que tenha a sua religião, que muitas vezes seja da sua própria região de nascimento e por fim que este seja também racista.

Devemos lutar contra isso, a humanidade deve lutar contra isso sempre, porque somos todos sabedores dos males que o racismo é capaz de trazer para uma pequena sociedade, ou para a humanidade como um todo, como Hitler com o holocausto contra os judeus, os ciganos, os homossexuais, os negros etc… A humanidade não aceita mais isso, nós brasileiros, não devemos aceitar de maneira nenhuma qualquer forma de preconceito, devemos combater, devemos denunciar, devemos aplicar a lei e acima de tudo devemos ensinar aos nossos filhos desde pequeninos que todos os seres humanos são iguais, que todos devem se respeitar e se amar, andando na sua existência lado a lado, buscando sempre a felicidade juntos.

Parafraseando Martin Luther King: eu tenho um sonho, que algum dia em nosso planeta não haverá mais necessidade de se discutir, de se escrever sobre os problemas dos negros, dos índios, dos homossexuais, dos ditos “diferentes”, porque nesse dia todos os seres humanos terão a consciência de que o que vale muito mais é o amor entre todos, em qualquer rincão desse nosso planeta onde ali se encontrar um ser chamado humano.

Texto de Alcides de Oliveira

Fonte: retirado do site http://www.lucianacapiberibe.com/ em 04 de agosto de 2011 às 20h00min.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

05 anos da Lei Maria da Penha

No próximo dia 07 de agosto a Lei 11.340 de 2006, a chamada Lei Maria da Penha completará 05 (cinco) anos, dessa forma, vários eventos comemorativos ocorrerão pelo Brasil em comemoração ao aniversário do texto legal que busca coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

No dia 05/08/2011 acontecerá, por exemplo, no Rio de Janeiro um evento comemorativo que contará com oficinas, debates e encerramento com show da cantora Beth Carvalho.

Data: 05/08/2011
Horário: 13h às 20h
Local: Fundição Progresso
Rua dos Arcos, 24 - Lapa - Rio de Janeiro/RJ


Fonte: retirado do site http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php em 04 de agosto de 2011 às 23h00min.

Homens capixabas vão debater fim da violência contra mulheres

Manifesto de fundação do Fórum aponta que é preciso substituir o machismo por uma cultura de afirmação de uma masculinidade não violenta.


O seminário de lançamento do Fórum de Homens Capixabas pelo Fim da Violência contra as Mulheres acontece nesta sexta-feira (05) a partir das 14 horas no auditório da Emescam, em Vitória. O Fórum tem como princípio a articulação e mobilização de esforços dos homens capixabas para a discussão necessária sobre o enfrentamento da violência contra a mulher. Durante o lançamento do Fórum as estatísticas de violência que mostram a vulnerabilidade social da mulher serão debatidas.

De acordo com o secretário municipal de Cidadania e Direitos Humanos, João José Barbosa Sana, "é importante que iniciativas de desconstrução da violência contra a mulher partam dos homens, principais perpetradores dessa desigualdade de gênero, sempre na perspectiva de romper com os estereótipos que legitimam essa dominação".

O manifesto de fundação do Fórum de Homens Capixabas pelo Fim da Violência Contra as Mulheres aponta que é preciso "substituir o machismo e sua ideologia dominante marcada pelo preconceito, por uma cultura de afirmação de uma masculinidade não violenta e que não precisa temer pela busca de relações solidárias, baseadas na complementaridade de pensamentos, sentimentos e ações com as mulheres". (com informações da PMV).

Fonte: retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php em 04 de agosto de 2011 às 19h00min.

Onde você guarda o seu racismo?


Pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo mostrou que grande parte dos brasileiros - 87% - admite que há discriminação racial no país, mas apenas 4% da população se considera racista.

Há racismo sem racistas?

A campanha Onde você guarda o seu racismo? Tem o objetivo de provocar uma reflexão individual e, principalmente, conscientizar a população de que a luta contra o preconceito racial é responsabilidade de todos.


Onde você guarda o seu racismo?
Não guarde, jogue fora!




Fonte: Retirado do site http://www.dialogoscontraoracismo.org.br/ em 04 de agosto de 2011 às 18h00min.
 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lei Maria da Penha chega aos homens indígenas

A violência contra as mulheres nas aldeias aumenta a cada dia. O alerta é de Léia Bezerra do Vale, que está à frente da Coordenação de Gênero e Assuntos Geracionais da Funai (Fundação Nacional do Índio), do Ministério da Justiça. Fazer com que os homens indígenas reconheçam a violência doméstica e envolvê-los na discussão sobre a Lei Maria da Penha é um dos desafios atuais dos movimentos indígenas e dos órgãos governamentais. A pedido das mulheres indígenas, a Funai está realizando oficinas de esclarecimento sobre a Lei Maria da Penha com índios dos diferentes povos em todo o país.
Para Léia Bezerra, a Lei Maria da Penha precisa ser conhecida pelos índios, apesar de não contemplar as especificidades dos povos indígenas. “As mulheres indígenas não participaram do processo de elaboração da Lei e por isso não foi adaptada à realidade das aldeias.” Em entrevista exclusiva para a Agência Patrícia Galvão, a historiadora e indígena do povo wapichana fala sobre a violência doméstica nas aldeias e os principais obstáculos para combater a violação dos direitos das mulheres.

Os homens indígenas são violentos com suas mulheres?
A violência vem crescendo desde que os hábitos do mundo externo começaram a ser introduzidos nas aldeias, como o alcoolismo e uso de drogas. A falta de terra, de programas eficazes que tragam benefícios para os jovens, de políticas públicas em geral também fazem com que a violência aumente. Outro problema relatado pelas mulheres indígenas é que muitos homens, ao saírem para trabalhar na cidade, não são valorizados como eram antes internamente na sua comunidade. Voltam frustrados e o primeiro alvo é a família, a mulher, os filhos.

A Funai está trabalhando a violência doméstica especificamente com os homens?
A Coordenação de Gênero e Assuntos Geracionais da Funai fará treze seminários regionais com homens indígenas até o final de 2012. Já realizamos três – em Cuiabá, Manaus e Maceió – nos quais participaram, em cada um, cerca de 40 lideranças masculinas de diferentes povos e comunidades.

Como eles estão reagindo à Lei Maria da Penha?
Eles são resistentes num primeiro momento e muitos não querem participar dos seminários. Mas se interessam quando se dão conta de que a proposta é construirmos juntos mecanismos para lidar com a violência contra as mulheres. No final do encontro, todos se comprometem a levar o assunto para as escolas e assembleias, mas precisam de suporte para esse debate.

Como surgiu a ideia dos seminários para os homens?
Tanto homens como mulheres não reconheciam a violência; por exemplo, jogavam a culpa no alcoolismo. Muitos não viam como atos de violência o que debatemos nos seminários - tanto homens como mulheres. A Lei Maria da Penha dá nome aos tipos de violência e isso é muito positivo. Muitas mulheres ouvem sobre violência psicológica pela primeira vez, começam a identificar e se dão conta de que sofrem esse tipo de violência. E decidiram que não só elas deveriam conhecer os seus direitos, mas seus companheiros também. Os seminários com homens foram, portanto, demanda das lideranças femininas que participaram dos treze Seminários Regionais sobre a Lei Maria da Penha de 2008 a 2010.

A Lei Maria da Penha contempla as necessidades das mulheres indígenas?
As mulheres indígenas não participaram da elaboração dessa Lei e, portanto, não há um olhar específico para a cultura, para as etnias. Há leis internas – os diferentes povos têm distintas formas de resolver seus problemas – que devem ser respeitadas. Buscar mecanismos externos, que não foram criados por eles, é complicado. Mas não podemos deixar de informar que existem. As leis internas devem ser valorizadas, mas para resolver problemas que foram introduzidos nas aldeias, como o álcool, precisamos da ajuda externa. Há povos que, quando um homem comete violência doméstica, retiram o agressor da aldeia para que passe um tempo prestando serviço para outra comunidade.

Quais os principais problemas no combate à violência doméstica cometida por índios?
A falta de conhecimento da Lei Maria da Penha e a falta de capacitação dos profissionais, como delegados. Muitas mulheres indígenas relatam que, ao procurarem uma delegacia, ouvem que índio é problema da polícia federal ou são mandadas para a Funai. É necessário também que sejam contempladas as necessidades específicas dos povos indígenas. Mas não queremos mudar a Lei; elaboramos um documento com propostas de defesa dos direitos das mulheres para ser incluído no Estatuto dos Povos Indígenas, que está em tramitação no Congresso Nacional.

A discussão da violência doméstica é recente nos movimentos indígenas?
Em 2006 foi criada a primeira ação dentro do governo. A Funai elaborou uma linha de trabalho específica e com recursos próprios para atender as demandas das mulheres indígenas - Ação de Promoção das Atividades Tradicionais das Mulheres Indígenas. Foram feitas três oficinas com 410 lideranças de 159 povos. Em atendimento às demandas dessas mulheres, foi criada uma coordenação dentro da Funai, a Coordenação das Mulheres Indígenas, em janeiro de 2007. Em 2008, conseguimos um plano interno e um orçamento próprio de 800 mil reais e o nome mudou para Coordenação de Gênero e Assuntos Geracionais.

Fonte: Retirado do site http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/index.php em 30 de agosto de 2011 às 22h00min.

1º Encontro de Mulheres do Território Juparanã - Ibiraçu - ES

Aconteceu no dia 28 de Julho de 2011 no Mosteiro Zen Vargem do Morro, Ibiraçu, o 1º Encontro de Mulheres do Território Juparanã. O 1º Encontro faz parte de uma estratégia de desenvolvimento rural sustentável nos sete municípios que compõem o Território Juparanã (Aracruz, Ibiraçu, Fundão, João Neiva, Linhares, Rio Bananal e Sooretama).


Surge da definição de um dos eixos estratégicos prioritários definidos, de forma descentralizada e participativa dos atores sociais, no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável que é a Organização Social, na dimensão de gênero e geração, que engloba as questões e especificidades da Terceira Idade, Mulheres e Juventude Rural.

O objetivo foi estimular as mulheres à reflexão da conjuntura histórica onde estão inseridas, visando o fortalecimento da inserção das mulheres nos espaços de organização local e a participação efetiva do Território Juparanã, provocar as mulheres para a auto-reflexão sobre a sua história e a conjuntura contemporânea e ao debate sobre as relações sociais de gênero no espaço rural, bem como à identificação suas forças e fraquezas em seus ambientes internos e ameaças e as oportunidades públicas, organizações sociais, pela iniciativa privada e pelo mercado em geral.  

Acontecerá em Aracruz no mês de agosto a 1º Conferencia Municipal sobre a Mulher. Mais notícias em breve. Fique ligado!

Fonte: CREAS- Centro de Referência Especializado da Assistência Social de Aracruz.