segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Trabalhando em grupo com homens em situação de violência doméstica.

  • Identificação da prática

    • Descrição resumida

Os grupos sócio-educativos de gênero é um trabalho desenvolvido na Central de Penas e Medidas Alternativas à Prisão de Comarca de São Gonçalo/RJ (CPMA-SG) com homens em situação de violência doméstica. Desenvolvido nas instalações da própria CPMA-SG realizado pelos profissionais componentes da equipe multiprofissional, assistente social e psicólogo, e coordenado pelo Juiz Titular. Vale salientar que a referida proposta de intervenção tem como objetivo prevenir e estimular o rompimento do ciclo da violência possibilitando a estruturação de um novo modelo de relação de gênero, baseada no respeito e na equidade, trabalhando reflexivamente outras formas de solucionar conflitos que não passem pela via da violência contribuindo assim, para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

albertomarques.blogspot.com.br
  • Benefícios alcançados que tornaram a Justiça acessível a todos

    • Benefícios alcançados que tornaram a prática acessível a todos

O projeto de grupo reflexivo de gênero desenvolvido na CPMA/SG vem trazer à população atendida, um espaço reflexivo, indo para além do fator punitivo. É uma proposta de trabalho inovadora, uma medida de atendimento que acima de tudo, busca prevenir novos delitos com uso da violência na relação conjugal. Sendo uma alternativa bem sucedida na superação de conflitos de gênero e também de novas possíveis demandas processuais.

  • Detalhamento da Prática

    • Há quanto tempo a prática está em funcionamento??
Desde 2002.
    • Qual a principal inovação da sua prática??
Proposta de reinserção social que não passa pela reclusão do indivíduo e investe na prevenção.
    • Explique o processo de implementação da prática?
O projeto Grupo Reflexivo surgiu em 1999. A princípio, houve uma parceria entre a ONG NOOS e o CEOM para montar o projeto piloto de atendimento em grupo a homens autores de violência doméstica contra mulheres. Após este passo, a equipe do CEOM elaborou a primeira metodologia, através de um grupo de trabalho formado por assistentes sociais e psicólogos, sob a supervisão da então coordenadora Marisa Gaspary. Duas participantes deste grupo foram designadas para integrar a equipe da recém criada CPMA/SG, com o objetivo de enfrentar no Judiciário a questão da violência doméstica. Na ocasião não existia nenhum trabalho como este e foi um grande desafio abordar um tema tão polêmico. Então em 2002 iniciou-se, com metodologia própria, o desenvolvimento do grupo coordenado pelas duas assistentes sociais oriundas da equipe do CEOM. Com o passar dos anos, com aumento da equipe técnica e com acúmulo de experiência a referida metodologia foi sendo aprimorada, uma vez que está em contínua construção, atendendo ao objetivo de favorecer o rompimento do ciclo de violência.
    • Quais os fatores de sucesso da prática??
Baixo índice de reincidência no delito, mudança de âmbito sociocultural propiciando uma prevenção a novos delitos, melhoria nas relações intrafamiliar dos atendidos.
    • Outras Observações?
O despertar das lideranças comunitárias para a importância da priorização e inclusão das soluções propostas para os bairros no processo orçamentário como garantia da continuidade do atendimento e/ou entrega do serviço público e condição de acompanhamento e avaliação popular dos mesmos.
    • Explique porque sua prática pode ser considerada um meio alternativo para resolução de conflitos e/ou como democratiza o acesso à Justiça.?
Por se tratar de um espaço que privilegia a reflexão e a mudança de comportamento buscando, assim vai para além do fator punitivo já que trabalha numa perspectiva educativa.
    • Quais as dificuldades encontradas??
Resistência inicial dos participantes; descrença na efetividade de um programa educativo; entendimento de que a questão da violência doméstica é da esfera do privado.

  • Bases para Execução da Prática

    • Descreva resumidamente as etapas de funcionamento da prática?
Durante a audiência é proposto, em acordo com o MP, a suspensão do processo por meio da inserção do réu no Grupo Reflexivo. Este passa por entrevistas no setor técnico que avaliará a pertinência ou não da sua inclusão. Posteriormente, é incluído num dos grupos reflexivos, cuja duração é de aproximadamente seis meses. As reuniões são realizadas semanalmente durante duas horas, com limite de até quinze participantes e coordenados por dois ou três facilitadores. O desenvolvimento da metodologia, durante a realização dos encontros, não segue um padrão rígido, cada dupla ou trio de profissionais elege as ferramentas técnicas que avalia mais adequadas para atingir o objetivo proposto a cada reunião.

  • Recursos envolvidos na prática

    • Equipamentos / Sistemas?
Utilizamos material didático (tais como: papel, lápis, canetas) e demais materiais necessários para a realização das dinâmicas propostas. Não fazemos uso direto de material de informática ou audiovisual. Este último por não os possuirmos.
    • Infraestrutura?
Esta é uma prática fixa, demanda uma sala equipada com cadeiras sufuciente para todos os participantes.
    • Equipe?
A equipe que desenvolve o trabalho é composta por cinco assistentes sociais, quatro psicólogos, um coordenador administrativo e o Juiz Titular. A equipe que realiza o trabalho em questão está em permanente reciclagem, ou seja: por meio de discussões internas regulares; estudos de casos; produção de artigo cientifico; apresentação do trabalho em seminários e congressos da área de atuação; participação em eventos afins.
    • Outros recursos?
Hora/aula de instrutor do curso para o levantamento de necessidades e problemas nos bairros: Instrutor voluntário MPE e ONG INBRACO. Orientação pedagógica, salas de aula e material de apoio – cedido pela Escola de Governo.
    • Parceria?
Temos a parceria com o IBISS que forneceu três psicólogos e dois assistentes sociais. Todavia tal parceria não foi estabelecida exclusivamente para a realização deste projeto.
    • Orçamento?
Utilizamos material de consumo fornecido pelo TJERJ (papel, canetas, lápis), o espaço já é do TJERJ, e os profissionais envolvidos estão vinculados ao TJERJ ou ao IBISS.

Fonte: Retirado do site http://www.premioinnovare.com.br  em 17 de outro de 2012 às 23h30min.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Grupo de São Paulo trabalha para mudar o comportamento de homens agressores

Grupo formado por voluntários atende pessoas de diferentes profissões e graus de escolaridade que têm em comum um histórico de agressões físicas e psicológicas contra mulheres.
 
Durante as segundas-feiras, um grupo de aproximadamente dez homens se reúne em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo para participar de um processo de mudança de comportamento. Sergio Barbosa é coordenador deste grupo pioneiro em São Paulo, que atende pessoas de diferentes profissões e graus de escolaridade que têm em comum um histórico de agressões físicas e psicológicas contra mulheres.
 
Barbosa tem 45 anos e é professor de Sociologia e Filosofia. Nascido em Brasília, se estabeleceu em São Paulo depois de muitas andanças. É filho de um militar baiano e de uma dona de casa capixaba e trabalha há duas décadas pela igualdade de gênero. Desde 2006, é voluntário do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, organização não governamental que optou por uma abordagem inovadora na tentativa de quebrar o ciclo da violência contra a mulher: reeducar os homens.
 
observatoriodegenero.gov.br
 O caminho adotado pelo Coletivo tem sido utilizado também pela Justiça. Desde 2010, a Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste, direciona os agressores para a ONG. “Eles chegam bravos, odiando a idéia de estar em um grupo de homens organizado em um coletivo feminista”, diz Barbosa.
 
“No início, eles se sentem injustiçados. Acham que não fizeram nada de mais”, explica Barbosa, que realiza – com o resto da equipe – uma série de atividades com o objetivo de desconstruir a figura do ‘machão controlador’.
 
Leandro Feitosa Andrade, que tem 52 anos e é professor de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) também é voluntário do Coletivo e trabalha com Barbosa na reeducação dos homens. “Tentamos mostrar que para ser homem não é necessário bancar o durão violento. Ajudar na educação dos filhos e mesmo nas tarefas do lar não afeta a masculinidade”, diz.
 
Ao todo, são realizados 16 encontros semanais. No começo, os homens se apresentam e contam suas histórias. Os motivos relatados para a violência são quase sempre os mesmos: sentimento de posse, ciúmes, educação dos filhos e machismo. “Acham que só eles podem fazer determinadas coisas, como trabalhar e não cuidar das tarefas domésticas ou sair com os amigos para uma noitada. Quando são desafiados, partem para agressão”, diz Barbosa.
 
O programa utiliza de psicodrama, palestras e atividades paralelas. Além disso, noções de direitos humanos e da Lei Maria da Penha também são abordadas. A ideia é acabar com o sentimento de impunidade dos agressores. Além disso, questões de saúde sexual, como a importância do uso da camisinha, são lembradas.
 
O resultado tem sido positivo: segundo Barbosa, de cada cem agressores que passam pelo Coletivo, apenas dois reincidem.
 
Fonte: Retirado do site http://www.observatoriodegenero.gov.br/  em 17 de setembro de 2012 às 19h25min.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Proibidas festas dentro do campus da Ufes, em Goiabeiras

Medida foi tomada após estudante de 19 anos ter sido vítima de estupro durante evento na instituição

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) decidiu proibir as festas no campus de Goiabeiras, em Vitória, até que os eventos sejam regulamentados e que um espaço próprio seja criado para a realização das festas. A proposta está em análise desde abril no Conselho Universitário (Consuni), mas a Ufes não informou um prazo para o parecer final do conselho.

g1.globo.com
A medida foi tomada após uma estudante de 19 anos ter sido vítima de estupro durante uma festa que ocorria dentro do campus, na madrugada do último sábado. O acusado é o técnico em montagem de computadores Marcílio Silva de Jesus, 18 anos, que foi preso em flagrante e autuado por estupro e porte ilegal de arma de fogo.

A Ufes também determinou a abertura de uma sindicância para ouvir os organizadores da festa e apurar as responsabilidades. A sindicância será realizada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Assistência Estudantil (Progepaes). A festa eletrônica, organizada pelos estudantes do Centro Acadêmico de Matemática, estava autorizada pela universidade, mas “após a constatação do público muito superior ao autorizado, foi solicitado reforço da equipe de vigilância terceirizada”, afirma a nota enviada pela Ufes.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php  em 11 de setembro de 2012 às 20h32min.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Técnico de manutenção ameaça matar esposa e filhas em Sooretama - ES

O homem, segundo a polícia, desconfiava de que estava sendo traído. Ele chegou a correr atrás da mulher e das filhas com uma arma em punho

Uma dona de casa, que mora no bairro Sayonara, em Sooretama, fugiu de casa com as filhas na noite dessa segunda-feira (10) após ser ameaçada pelo próprio marido, um técnico de manutenção industrial de 33 anos. Desconfiado de que estava sendo traído, ele pegou uma arma de fogo e ameaçou matá-las. O fato foi registrado pela Polícia Militar às 19h40.

tudook.com/brasil
De acordo com a polícia, tudo começou após uma sobrinha dizer ao homem que suspeitava que a esposa dele estava lhe traindo. Ao chegar do trabalho, o técnico de manutenção perguntou à companheira sobre a possível traição. A mulher negou o fato. Transtornado, o homem foi até o quarto, pegou a arma - uma pistola ponto 22 - e ameaçou matar a esposa e as filhas.

A mulher aproveitou um descuido do companheiro e fugiu de casa com as filhas, indo parar no meio da rua, onde pediu socorro a populares. O homem, que estava correndo atrás delas com a arma em punho, voltou para casa.

A polícia foi chamada e deteve o técnico de manuteção escondido dentro do quarto do casal. A pistola foi encontrada dentro de um guarda-roupas. A arma, segundo a polícia, estava sem munição. Diante dos fatos o homem foi conduzido para o DPJ de Linhares.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php  em 11 de setembro de 2012 às 14h00min.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Os casos de violência doméstica e o efeito do álcool

50% deles ocorrem sob efeito de álcool

A gravidade das agressões também cresce quando há ingestão da droga

Pesquisadores da UNIFESP realizaram uma pesquisa em 7.939 domicílios espalhados por 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. De 34,9% de casos de violência doméstica relatados, 17,4% ocorreram sob efeito do álcool. O estudo também aponta que a gravidade das agressões é maior quando há ingestão da droga. O uso de armas e o abuso sexual (tanto ameaça quanto consumação) ocorreram, respectivamente, numa proporção dez e quatro vezes maiores, quando comparados aos domicílios nos quais o agressor não estava sob efeito do álcool.

levs.marilia.unesp.br
A crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima. A droga lícita mais utilizada no Brasil - com estimativa de 74,6% de uso na vida e 12,3% de dependência, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp - não somente está associada à violência como também parece favorecer o seu prolongamento.

Apresentado como dissertação de mestrado pelo psicólogo Arilton Martins Fonseca, o levantamento comparou a recorrência das agressões e verificou que, nos domicílios com agressores embriagados, a violência ocorre três vezes mais em períodos de um a cinco anos; seis vezes mais, entre 6 e 10 anos e, quatro vezes mais, quando as situações ultrapassam uma década. De acordo com o psicólogo, a crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima, podendo favorecer novos episódios. "Além disso, o padrão crônico de beber pode ser importante fator na reincidência das agressões e agravado quando a dependência já está instalada", afirma.

Independentemente de sinais de embriaguez, os agressores são, em sua maioria, homens. Entretanto, quando o álcool está presente nessas situações, o sexo masculino é responsável por quase 90% dos casos de violência, contra 53% quando o homem está sóbrio. Entre as vítimas mais atingidas estão as esposas (35,7% quando há embriaguez e 17,9% nos episódios com sobriedade).

Medo, vergonha e despreparo

Procurar ajuda ainda é um obstáculo a ser superado, tanto por quem apanha quanto por quem agride. 86% das vítimas de agressores alcoolizados e 89% dos agressores sóbrios nunca procuraram ajuda. Entre os agressores alcoolizados, apenas 11,4% procuraram apoio especializado para diminuir ou parar o uso da droga.

Segundo o psicólogo, fatores como medo, vergonha da família e perante a sociedade fazem com que muitas mulheres deixem de denunciar seus agressores e de procurar ajuda em serviços de saúde básica.

Fonte: Retirado do site http://clubedemeninosehomens.blogspot.com.br/  em 03 de setembro de 2012 às 20h00min.

domingo, 9 de setembro de 2012

Mulher: Defensoria apoia campanha de enfrentamento à violência

O Defensor Público-Geral do Estado de Alagoas, Daniel Coelho Alcoforado, reuniu-se na tarde de hoje (21), com a Secretária de Estado da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos, Kátia Born e a Superintendente de Promoção dos Direitos e de Políticas para a Mulher, Solange Viégas. O objetivo da reunião foi de apresentar a campanha nacional “Compromisso e Atitude pela Maria da Penha – A Lei é mais forte” lançada no último dia 7, em Brasília. Além da apresentação, a Secretária e Superintendente pediram o apoio da Defensoria Pública para o lançamento da campanha local que irá ocorrer no dia 28 de setembro.

alagoas24horas.com.br
De acordo com a Superintendente Solange Viégas, Alagoas é o segundo Estado com o maior número de homicídios contra a mulher, perdendo apenas para o Estado do Espírito Santo. Uma pesquisa feita pelo Instituto Sangari aponta , que em 2010, 134 mulheres foram mortas em decorrência da violência doméstica. O ranking dos Estados com o maior número de vítimas femininas é: Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Paraíba e Mato Grosso do Sul.

Estes Estados serão contemplados, no primeiro momento, com a campanha que institui uma ação integrada entre o Executivo, o Sistema de Justiça e Segurança Pública para unir e fortalecer os esforços no âmbito municipal, estadual e federal para dar celeridade aos inquéritos estabelecidos, aos julgamentos dos casos de violências contra as mulheres e a correta aplicação e efetivação da Lei Maria da Penha.

Durante a reunião, que aconteceu na sede da Defensoria Pública de Alagoas, a Secretária da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos elogiou a atuação da Defensoria Pública e enalteceu o trabalho realizado pela instituição nos direitos que pertine a violência contra a mulher.

“A Defensoria Pública vai se juntar aos demais órgãos no combate à violência contra a mulher, para que haja prioridade tanto nos órgãos de persecução criminal, quanto no Poder Judiciário. No que toca a Defensoria Pública do Estado de Alagoas, que já realiza um excelente trabalho através do Núcleo Assistência à Mulher Vítima de Violência, a instituição continuará com foco nesse tema dado a sua tamanha relevância”, disse o Defensor Geral.

Atualmente, o Núcleo de Assistência à Mulher Vítima de Violência Doméstica e familiar realiza atendimento diariamente no 4º Juizado, localizado em frente à Praça Sinimbu, no Centro. O Núcleo que funciona pela manhã é composto por Defensora, psicóloga e assistente social.

Fonte: Retirado do site http://www.alagoas24horas.com.br/  em 03 de setembro de 2012 às 18h00min.

sábado, 8 de setembro de 2012

'Entravam de 2 em 2', diz menor sobre estupro por integrantes de banda

Menores disseram à polícia que foram estupradas por 10 homens do grupo. Pagodeiros estão presos na delegacia de Ruy Barbosa, na Bahia.

No departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 110 km de Salvador, uma das meninas que diz ter sido estuprada por dez integrantes da banda de pagode New Hit conta como tudo aconteceu.

g1.globo.com/bahia
A ação contra as adolescentes ocorreu durante um show na micareta da cidade de Ruy Barbosa, a 321 km de Salvador, durante o sábado (25). Os jovens estão presos na delegacia da cidade e as meninas passaram por exame de corpo de delito na polícia técnica de Feira de Santana, a cerca de 270 km de Ruy Barbosa.

"A gente pediu para o produtor da banda para irmos para o trio para tirarmos foto com eles. Quando a gente chegou em cima do trio, eles falaram que não dava para tirar foto lá, porque era muita gente, que era para irmos para dentro do ônibus. Quando a gente chegou dentro do ônibus, eles falaram que era para irmos para o fundo do ônibus porque lá tinha mais luz. Quando chegamos no fundo do ônibus, dois deles já me empurraram para dentro do banheiro, levantaram minha saia e já começaram a praticar o ato sexual. Eu pedia para eles pararem, para eles me deixarem ir embora. Eles tamparam minha boca e começaram a me bater, para não deixar eu sair. Dez homens me estupraram, entravam de dois em dois", disse uma das vítimas.

As próprias meninas deram queixa na delegacia da cidade, que as encaminhou para o Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana sob os cuidados do Conselho Tutelar.

"Elas estão abaladas. Não é para menos, porque elas eram fã desta banda e aconteceu uma coisa dessas. Uma monstruosidade, é o que eu acho. Serviu até de alerta para o Conselho, não só o de Ruy Barbosa, mas de outros Conselhos, porque ninguém ia pensar que em uma praça, dentro de um ônibus de uma banda acontecesse tamanha monstruosidade. O ônibus estava parado na porta da igreja, ninguém nunca ia imaginar", disse a Conselheira Tutelar, Evandra Soares.

Segundo informações da polícia, os dez integrantes da banda estão presos na delegacia de Ruy Barbosa aguardando o exame de corpo de delito feito em Feira de Santana, para comprovar se houve ou não o abuso sexual nas jovens. O delegado Marcelo Cavalcanti, de Ruy Barbosa, disse que já ouviu os integrantes da banda. Dois deles admitiram ter feito sexo com as adolescentes, mas com consentimento delas. Os outros negaram ter tido relação com as garotas.

O G1 entrou em contato com a assessoria da banda, que informou que todo o caso não passa de um mal entendido. Que as meninas estavam 'ficando' com dois integrantes da banda e que não houve abuso por parte de nenhum integrante.

Fonte: Retirado do site http://g1.globo.com/bahia/  em 03 de setembro de 2012 às 16h54min.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Laudo confirma que meninas foram estupradas por integrantes de banda

Os resultados dos exames de corpo de delito confirmam que as duas garotas de 16 anos foram estupradas por integrantes da banda de pagode New Hit, de acordo com informações do delegado Marcelo Cavalcanti, da cidade de Ruy Barbosa, a cerca de 300 km de Salvador.

www.momentoverdadeiro.com
O laudo foi concluído na sexta-feira (31) e divulgado apenas nesta segunda (3). O exame foi realizado pelo Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, a 100 km da capital. "O laudo corrobora com as informações prestadas pelas menores. Não vou dar detalhes porque elas são menores. A perícia das roupas [das garotas] já foi solicitada um dia após a remessa das mesmas para o DPT de Feira de Santana. As investigações continuam. Mais pessoas serão inqueridas acerca do fato, possíveis testemunhas, e estamos aguardando o decorrer das investigações", diz o delegado Marcelo Cavalcanti.

Nove membros do grupo estão presos desde o dia 26 de agosto, quando as vítimas os denunciaram após show em micareta. Além deles, um policial militar, que trabalhava na segurança do grupo, foi transferido para Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da PM, localizada no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Ele foi preso suspeito de ter sido conivente com o crime.

Segundo relato das vítimas, elas foram até o trio da banda para pedir autógrafos e tirar fotos com os artistas. Um produtor do grupo teria orientado as garotas a ir para o ônibus da banda, onde denunciaram ter ocorrido a violência sexual. Segundo a polícia, dois integrantes admitiram que fizeram sexo com as adolescentes, porém com consentimento. Os outros negaram que tiveram relação sexual com as garotas.

Defesa

Nesta segunda-feira (3), a Justiça negou o pedido o relaxamento da prisão ou liberdade provisóriados presos, feito pelo advogado Kléber Machado.

Os integrantes da New Hit foram transferidos da Delegacia de Ruy Barbosa para o presídio de Feira de Santana, segundo informações do delegado da unidade, Marcelo Cavalcanti.

Ameaças

A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação. A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.

Em depoimento, elas disseram que as filhas não estão saindo de casa e recebem ameaças por telefone. "Elas estão assustadas e não estão indo às aulas. Na verdade, nem elas e nem seus parentes (primos e irmãos) não estão indo para a escola, porque foram motivo de chacota no início da semana. As mães relataram que as meninas estão sendo ameaçadas por telefone, através do celular da família. A informação é que a ameaça é feita sempre por vozes femininas", informou a delegada Maria Clécia.

A coordenadora da 12ª Coorpin informou que as meninas se conhecem porque estudam na mesma escola, mas moram em ruas diferentes. "As duas mães disseram que existe um carro estranho que está rondando a casa delas. Estamos investigando para saber se essas ameaças possuem algum tipo de relação com o momento em que elas estão vivendo", disse.

Fonte: Retirado do site http://g1.globo.com/bahia/  em 03 de setembro de 2012 às 16h35min.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Marido tenta mata mulher com golpes de facão em distrito de Linhares - ES

Em plena manhã deste domingo (02), a discussão de um casal terminou com a mulher, uma dona de casa de 20 anos, gravemente ferida por golpes de facão desferidos pelo próprio marido. O atentado aconteceu em uma propriedade rural nos arredores do distrito de São Rafael, município de Linhares. O acusado não foi encontrado pelos policiais militares.

www.skyscrapercity.com
Segundo relato policial, a dona de casa foi atingida por dois golpes de facão na cabeça e outro na mão direita. A vítima foi socorrida por moradores e levada para o Hospital Maternidade Alfredo Pinto Sant'Ana, na cidade de Rio Bananal.

Na residência do casal, os policiais encontraram a arma utilizada para cometer o crime, além de uma garrucha de fabricação caseira. O caso será investigado na Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Linhares.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php  em 03 de setembro de 2012 às 20h12min.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Homem agride namorada, lutadora de Muay Thai, se dá mal e acaba preso

Uma briga entre um casal de namorados, motivada por ciúmes e insatisfações dentro do relacionamento, terminou em pancadaria e prisão, na noite desta quarta-feira (29), no bairro Novo México, em Vila Velha. O eletricista Eduardo Postal Feu, 30 anos, acabou autuado por agressão, depois de brigar com a namorada, a dona de casa Kátia Pires da Silva, 31.

gazetaonline.globo.com

Eduardo, que há pouco tempo deixou a cadeia onde cumpria pena por tráfico de drogas, foi morar com Kátia há cerca de um mês. Mas os dois, segundo a mulher, tinham um relacionamento há seis anos.

Na noite de quarta-feira, por volta de 19 horas, Kátia ia saindo de casa para fazer aulas de Muay Thai, numa academia. Mas Eduardo não gostou da roupa que ela usava, achando o short muito curto e folgado. Pensando que estava sendo traído, ele decidiu acompanhar Kátia ao local da aula, o que teria desagradado à mulher, segundo Eduardo.

Na volta da aula, os dois pararam numa lanchonete e começaram a discutir. Inicialmente, ambos querendo por fim ao relacionamento. Porém, quando chegaram em casa, Kátia teria mudado de ideia, dizendo que havia “ficado ao lado de Eduardo”, enquanto ele esteve preso e que não aceitaria agora o fim do namoro.

Houve nova discussão. Eduardo estava fervendo água para fazer macarrão e, segundo ele, Kátia tentou usar a água quente e a panela para agredi-lo. Ele agrediu a namorada com socos e chutes. Mas também foi atingido por ela, que conseguiu encaixar alguns golpes da luta que treina, para se defender.

Depois, Kátia se escondeu dentro do banheiro e, pelo telefone celular, acionou a Polícia Militar. Eduardo acabou preso e levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vila Velha, onde foi autuado pelo delegado Róbson Lemos Martins.

O delegado estipulou uma fiança de R$ 4,9 mil. Familiares de Eduardo estavam se mobilizando para levantar o dinheiro e pagar o valor.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com/index.php  em 30 de agosto de 2012 às 23h00min.

sábado, 25 de agosto de 2012

Lei das Cotas Raciais ‘é anacrônica’, alerta pesquisador

O projeto de Lei aprovado pelo Senado que estabelece as cotas sócio-raciais seguirá à sanção da presidenta Dilma Rousseff mas, na opinião de um dos autores do Programa de Ações Afirmativas da Universidade de Brasília (UNB), da forma que foi concebida, a nova Lei representará um enorme retrocesso ao dividir a comunidade negra. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte do país, reconhecer que “não precisa dividir” porque ser negro no Brasil representa, por si só, uma desvantagem.

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Na opinião é do professor José Jorge de Carvalho, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília e pesquisador do CNPq, em entrevista à última edição da revista semanal de esquerda Caros Amigos, o projeto aprovado pelo Senado cria as chamadas cotas sócio-raciais, ao reservar 50% das vagas para estudantes oriundos da escola pública; destes 50% devem ser reservadas aos estudantes de famílias com renda per capita de 1,5 salário mínimo; e os outros 50% entre negros e indígenas proporcionalmente à presença de cada um desses segmentos em cada Estado da Federação, de acordo com o Censo do IBGE 2010.

– A Lei é anacrônica. A história vai responsabilizar as lideranças negras que participaram desse retrocesso. Como o senador Paim, que tem assessores parlamentares afinados com esse tema, não lutou para desvincular as cotas sociais? Sarney virou paladino dos negros brasileiros? A elite branca racista brasileira entregou os anéis para não entregar os dedos – ironizou.

Segundo afirmou José Jorge de Carvalho, a principal função da Lei “é conter a parte mais poderosa, a vanguarda do Movimento Negro”.

– Simplesmente, a Lei conteve a parte mais poderosa do Movimento, decapitou a comunidade negra. Os filhos dos empresários da Fiesp estudam na Universidade de S. Paulo (USP), na Universidade de Campinas (Unicamp). Os filhos dos empresários da Firjan, do Rio, também estudam nas melhores universidades públicas. Nossa luta sempre foi para que os filhos do Pelé tivessem os mesmos direitos dos filhos da faxineira e todos pudessem estudar – acrescentou.

José Jorge também critica o fato de o Senado ignorar, durante a tramitação da Lei, a experiência acumulada por 129 universidades que já adotam ações afirmativas por decisão de instâncias internas. Citou o caso das 51 que adotam cotas e lembrou que, destas, 46 instituições têm modelos diferentes.

– Das 51 universidades federais que têm cotas, 46 têm modelos diferente. Cada universidade que aprovou (o sistema de cotas), procurou fazê-lo de forma diferente das anteriores. Foi resultado sempre de uma negociação por parte dos Conselhos. Uma variedade de sistemas. A Lei simplifica o raciocínio.

A massa crítica que gerou a luta pelas ações afirmativas não pode influenciar o Congresso. Todas as audiências foram inúteis, foram inférteis, dissociadas de reflexão. Toda a inteligência gerada pela sociedade foi desprezada, considerada irrelevante – frisa.

De acordo com o professor da UnB, a luta por cotas é uma luta política.

– Para que lutamos durante mais de uma década? Para que existissem cotas para negros, para empoderar a comunidade negra. A luta por cotas raciais é uma luta política. A opção de colocar negros de baixa renda ou negros da escola pública é uma medida de contenção da comunidade negra. Querem dizer que apenas aceitam apoiar, reconhecem direito à proteção pelo Estado da parte mais frágil da comunidade negra – concluiu.

Fonte: Retirado do site http://correiodobrasil.com.br/  em 21 de agosto de 2012 às 17h52min.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Complexo do Alemão ganha rádio comunitária feita por mulheres

O Complexo do Alemão ganhou na sexta-feira a Rádio Mulher – Um ambiente comunitário, projeto que faz parte do Programa “Nas Ondas do Ambiente”, promovido pela Secretaria do Ambiente, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. A 98,7 FM fica no Casarão da Cultura, na comunidade, e é coordenada por seis moradoras locais, que fazem a produção, locução e transmissão dos programas. Cada uma das moças recebe uma bolsa de R$ 178 mensais, pagos pelo Governo do Estado do Rio.

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Na sexta-feira, o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, visitou o local e assistiu os eventos que marcaram o início oficial da atuação da rádio, entre eles uma apresentação infantil de dança. A equipe da rádio aborda temas como a Lei Maria da Penha, assuntos relativos à saúde da mulher, como prevenção de DSTs e de gravidez na adolescência, e assuntos de utilidade pública e serviço para todo o entorno do Complexo do Alemão.

- Vejo com muita alegria essa iniciativa, que mostra que as mulheres detêm o poder de se comunicar bem e de emitir ideias, conceitos e problemas de sua própria comunidade. O Estado ajudou, mas não interferimos nem no conteúdo nem na linguagem dos programas. A cultura é a base de tudo, porque motiva e mobiliza as pessoas, mudando comportamentos – afirmou Minc.

Até o momento, a Rádio Mulher conta com três programas fixos: o “Sabadão Comunitário” (das 10h às 12h), com a divulgação de eventos e ações sociais na comunidade; o “Som da Tarde” (segunda, quarta e sexta, das 14h às 16h), com músicas que vão do forró ao axé; e o informativo “Manhã do Complexo” (de segunda a sexta, das 10h30m ao meio-dia).

- A gente veio para botar um cor-de-rosa no ‘clube do bolinha’ que á a comunicação do Complexo do Alemão. Nossa rádio é um canal que permite às mulheres se expressarem – disse Scheila Santos, presidente da Associação de Mulheres do Complexo do Alemão e coordenadora da rádio.

Segundo a superintendente de Educação Ambiental da Seam (Superintendência de Educação Ambiental), Lara Moutinho da Costa, as rádios comunitárias são, reconhecidamente, um instrumento de mobilização social.

Fonte: Retirado do site http://correiodobrasil.com.br/  em 13 de agosto de 2012 às 20h00min.

domingo, 19 de agosto de 2012

Mulher denuncia violência, mas Estado não acolhe por falta de rede de atendimento, diz ministra

Dados da pasta indicam que o país tem apenas 377 delegacias especializadas

                       www.pc.es.gov.br
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse hoje que é preciso ampliar a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência, sobretudo no interior do Brasil. Dados da pasta indicam que o país tem apenas 377 delegacias especializadas.

“Se faz necessária e urgente a criação de mais delegacias e a recriação das que já existem. Precisamos reformular a proposta destas delegacias. Quando elas foram criadas, nos anos de 1980, vieram com uma proposta inovadora de uma equipe multiprofissional. Hoje, praticamente temos só as delegadas”, disse.

Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Menicucci explicou que cada delegacia especializada deveria ter profissionais como assistentes sociais e psicólogos.

Para a ministra, uma rede de atendimento para mulheres vítimas de agressão só pode ser considerada completa na medida em que oferece, além das delegacias, casa-abrigo, pronto-socorro especializado e vara de família.

“Quando não existe esta rede, as mulheres denunciam e o Estado, o Poder Público, não as acolhe. Elas voltam para casa e, ao fazerem isso, estão voltando para uma situação extremamente perigosa e vulnerável”, concluiu.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com  em 09 de agosto de 2012 às 14h23min.


sábado, 18 de agosto de 2012

"São violências cruéis", diz ministra sobre violência contra mulher em Vitória

Na semana em que a Lei Maria da Penha completa seis anos de vigência, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, afirmou que os índices de violência no Espírito Santo preocupam o órgão, que é ligado à Presidência da República. Em entrevista ao programa de rádio "Bom dia, ministro", Menicucci afirma que a situação registrada em Vitória é preocupante.

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"Vitória e o Espírito Santo preenchem o ranking entre os três estados e as três cidades com maiores números de denúncias ao telefone 180. Por outro lado, Vitória nos preocupa pelo alto índice de violência contra as mulheres. São violências bastante cruéis", declarou a ministra em resposta à Rádio CBN Vitória (93,5 FM).

Eleonora Menicucci afirma que está em vigor o reforço de um pacto com o governo do Estado para efetivação de uma rede de atendimento às vítimas de violência, que conta com Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, casas abrigos, defensorias públicas, serviços de saúde e acesso à informações. As articulações também fazem parte da campanha  “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”.

"Temos que atinger a cultura e a mentalidade da sociedade para mudar o pensamento de que não é crime bater e matar mulheres", declarou a ministra.

Ao tomar conhecimento do caso da mulher que foi assassinada pelo ex-marido dentro de um ônibus do Transcol no último domingo (05), na Serra, e que a medida protetiva contra o atirador havia sido suspensa a pedido da vítima após ameaças, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres comentou que, de maneira geral, a maioria das delegacias não acreditam nas denúncias.

"Não acreditam no que elas [vítimas] dizem. Dias depois elas acabam mortas. Temos que botar em práticas as medidas protetivas, tirando mesmo essas mulheres de onde elas vivem, seja até com filhos, levando para casas abrigo. A rede deve ser reforçada", frisou.

Eleonora Menicucci explicou ainda que hoje só se pode retirar a denúncia contra um agressor na presença de um juiz, na Vara Familiar. "Estamos contando com o poder judiciário para ampliar isso", disse.

Fonte: Retirado do site http://gazetaonline.globo.com  em 09 de agosto de 2012 às 23h43min.